E assim se vai até ao Rock in Rio

Como tinha anunciado, no sábado passado realizou-se o passeio Eu Vou de Bicicleta, cujo objectivo era lembrar as pessoas que podem ir para o festival Rock in Rio Lisboa de bicicleta (até vai haver lá um parque vigiado pela FPCUB, onde podem deixar as bicicletas em segurança).

_LFP6549_RockinRio_Bicicleta[1](foto cm-lisboa.pt)

Tratou-se de uma co-organização Lisbon Cycle Chic / FPCUB / CML / Rock in Rio / EDP. As 500 inscrições esgotaram num ápice, pois foi divulgado em inúmeros canais. Mais uma vez, um passeio calmo sem qualquer carácter desportivo, mas a avaliar pela indumentária da maioria das pessoas que responderam à chamada, parecia que estávamos todos perante uma prova de contra-relógio. Não quero fazer qualquer censura ao modo de vestir que cada um escolhe – mas para andar de bicicleta calmamente, a roupa do dia-a-dia serve perfeitamente. Compreendo que muita gente sinta que o equipamento xpto é o melhor para fazer desporto em bicicleta… Provavelmente alguns até fizeram umas boas dezenas de kms para lá chegar, e outros tantos para regressar a casa. Mas se é para passear ou utilizar a bicicleta como meio de transporte no dia-a-dia… desculpem-me mas eu continuo a dizer que me sinto melhor vestido normalmente (e ficam também com muito melhor aspecto).

Faz-me confusão ver tanta gente ir passear calma e descontraidamente de bicicleta, equipados da cabeça aos pés como se fossem fazer a Volta ou a Travessia em BTT. Nem me refiro só a este passeio – vejo frequentemente gente assim equipada para passear junto ao rio… seria o equivalente a equipar-me assim, para ir de automóvel até ao Guincho com a família:

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Mas enfim… são opções, e cada um é livre de escolher o que veste! Por isso chega de conversa… ficam aqui as fotos Cycle Chic do evento. Como tirei muitas mais, podem ver as restantes na página de Facebook da FPCUB.

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Como podem ver na imagem do meio, não faltou gente a capturar imagens…

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Uma das caras conhecidas que esteve presente foi o actor Ricardo Carriço – e não foi só para a foto, já que é um utilizador frequente da bicicleta em Cascais. Nunca tinha pedalado nas ruas de Lisboa e confessou-me que estava a gostar da experiência.

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Já o vereador José Sá Fernandes está habituado a pedalar nas ruas de Lisboa… mas acho que podia fazê-lo com mais frequência – fica o desafio!

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A Cidade na Ponta dos Dedos e agora dos pedais também – a Sancha Trindade, também autora da campanha que foi lançada em Setembro passado, é agora mais uma das muitas pessoas que se deslocam diariamente de bicicleta em Lisboa.

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Ninguém ficou indiferente à presença desta bicicleta muito especial!

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A Roberta Medina também fez o passeio, e depois de ter passado a semana toda a rogar pragas a quem tinha delineado o percurso (eu mesmo), chegou à Bela Vista surpreendida por afinal ser tão fácil fazer 8km no meio da cidade.

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Depois de uma paragem na Bela Vista, o regresso foi pela ciclovia do parque até às Olaias.

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E a presença destes amigos, também animou bastante o passeio!

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DSC_6828 DSC_6832Obrigado a todos os que participaram. E para os que vão ao Rock in Rio já sabem… podem ir a pedalar, e deixar a bicicleta bem vigiada quase à porta do festival!

 

25 Respostas a “E assim se vai até ao Rock in Rio

  1. PF diz:

    Ritmo muito lento ! Parecia um desfile de carnaval malta com cento e muitos kilos vestidos de lycra sem noção do ridículo!

    • Caro PF, o ritmo tem sido este em todos os passeios Cycle Chic. O que se pretende é que todos possam fazer o percurso, sem que ninguém fique para trás – privilegia-se o convívio e a segurança do grupo. O texto de divulgação era esclarecedor do que se pretendia.

  2. Marco diz:

    Nota-se que este fotógrafo tem qualquer coisa, contra a malta que veste lycra, pois não tem uma única foto a pessoas que não se vestiram de forma normal…
    Jornalismo ou fotojornalismo é equivalente a ISENÇÃO…
    Tenho dito…
    Bem hajam!!!

    • Olá Marco. Lêu o texto? Este blogue é sobre Cycle Chic… Se fosse sobre outra coisa qualquer, teria fotos diferentes. Eu uso lycra quando vou fazer BTT, por exemplo. Quanto ao resto das fotos, como referi, estão disponíveis na página do Facebook da FPCUB. Bem haja!

      • EU diz:

        não preciso vestir lycra para ser excluido. Se vieres vestido com roupa do dia-a-dia e trouxeres capacete vais logo para o SPAM das fotos 😛

    • nf diz:

      Qual é a parte de lisbon cycle CHIC que não percebeu? Isto não é o lisbon cycle LYCRA !!!

      • EU diz:

        Sim mas mm normalmente vestido, se trás capacete tb é excluido… pelos vistos isto só é cycle chic quem não usa capacete, mesmo que vá de mala a tiracolo e roupa banal…

  3. José Afonso diz:

    eu leio cada comentário , se apetece usar licra use licra , se apeteçe usar capacete use capacete se é gordo e sente-se bem, seja gordo. se é magro tira linhas mas sente-se bem, seja magro tira linhas…………..é tipico do tuga criticar só por criticar,evoluam e metam-se na vossa vida, porque acho que os outros não pediram a vossa opinião…………………eu fui de longe e usei licra e não devo explicações a ninguem e tambem usei capacete.

  4. obrigada Miguel pela tua simpatia e capacidade de unir pessoas 🙂 pelo que de facto é importante: a causa nobre da bicicleta 🙂

  5. semprecomcapacete diz:

    A irresponsabilidade de quem organiza estes eventos ao permitir a participaçao de pessoas sem capacete.
    e ainda criticam as pessoas que se equipam.

    Pessimo exemplo de segurança rodoviaria.

    Pessimo exemplo para as crianças.

    • A.Santos - Azambuja diz:

      Meu amigo. Use capacete à vontade. Não queira é obrigar os outros a ter o mesmo ponto de vista que o seu. Se analisar os acidentes na estrada, na maioria dos casos têm problemas na cabeça. Mas dentro dos automóveis. Porque é que não usa capacete (sempredecapacete?) quando anda de carro?

  6. alexandre diz:

    Apesar do paseei ter corrido muito bem e vergonhoso como a organização deixou tanta gente participar sem capacete.

  7. EU diz:

    continuas a ter problemas em fotografar as pessoas que usam capacete mas enfim… depois não queres que consideremos este movimento de elitista… eu pedalo há mais de 1 ano, sempre com roupas banalissimas, só porque uso capacete e luvas nunca tive direito a uma unica foto… e desta vez fotografaste os meus acompanhantes [que não traziam capacete….]

    • É apenas uma opção editorial. Não levem a coisa tão a peito.

      • EU diz:

        não é questão de levar a peito, é uma questão de sentir excluido por causa de elitistas. Há mais de um ano que participo em passeios e NUNCA tive direito a uma foto minha… e até já enviei algumas… se isso não é exclusão é o q?!?!? mas como o blog é privado, o seu dono efectivamente só posta o que quer… da mesma forma que tenho a opinião que é minha…

        • Cycle Chic é uma marca registada, e os blogues têm de seguir determinada linha editorial. E uma das restrições é mesmo a não publicação de fotografias de gente a usar capacete. Tão simples como isso.

  8. Quanto à conversa do capacete, que é uma inconsciência, etc, etc… já escrevi muito sobre o assunto, não me vou repetir: https://lisboncyclechic.com/tag/capacete

    Em relação à opção editorial: https://lisboncyclechic.com/2011/02/cycle-chic-mas-isso-e-o-que

  9. Gostei muito do passeio 😀 Gosto ainda mais das fotos! Queria ver Lisboa ser só dos ciclistas e dos transportes públicos! Quando e como se saberá do resultado do concurso? Beijinhos

  10. Diogo Dias diz:

    faz mesmo falta a esta malta, uma viagem pela Europa, principalmente pelo norte, para verem que o capacete e as licras são usados apenas em provas desportivas. Foram desenhados a pensar nisso. Não inventem, façam como os nossos vizinhos que estão bem mais adiantados e já tem tudo mais do que testado! Apesar de haver uma minoria que o usa por se sentir mais seguro e são capacetes feitos a pensar na cidade. Adorei a fotografia da suposta família que vai passear de automóvel vestidos com a roupa que se usa nos ralys!

    • José diz:

      eu pelo que vi pelos paises em que já estive vi de tudo com licra sem licra com capacete sem capacete até já vi com um capacete militar da segunda guerra, logo………mas o povinho tuga gosta de imitar e o que se faz lá por fora é que é bom……..ps: escrevi licra de proposito.

  11. Olá, depois de ler todos estes comentários, estas opiniões, chego á conclusão de acima de tudo o mais importante para alguns não é a utilização da bicicleta, mas sim o que se veste para andar na mesma. Que importa se veio vestido de lycra, ou roupa normal, o interesse é participar, mas sem espirito competitivo, esse é o mal de muitos que aparecem neste tipo de eventos, e não trazem esse espirito.
    O Cycle Chic, é uma forma de implementar o uso da bicicleta de uma forma descontraída, sem pensar na parte competitiva, e fazer uso da mesma diariamente como alternativa de mobilidade sustentável. Em Portugal isso infelizmente ainda não está no pensamento de muitos, e não existem por exemplo no espirito dos nossos políticos, como por exemplo existe na holanda, onde o primeiro-ministro vai de bicicleta, e vestido de fato e gravata, nada de lycras, e até nem capacete usa, usa sim a bicicleta de forma natural, o que para nós portugueses, isso para muitos, se não estiverem equipado a rigor não é ciclista.
    Muitos desconhecem que muita gente neste país ainda utiliza a bicicleta de forma natural, em muitas zonas do Alentejo, vão para os campos de bicicleta, e vestidos normalmente, nada de lycras, na zona centro, Aveiro por exemplo, muitos outros locais existem, vão para o trabalho, para as fabricas, e nada de lycras, as forças policiais GNR ou PSP, com a sua farda de trabalho, apenas em certas alturas, em especial nas zonas balneares usam calção. E quem se lembra por acaso dos Boletineiros dos CTT, que em tempos em Lisboa entregavam os telegramas e mensagens, usavam a bicicleta, e a farda de trabalho, em tempos as patrulhas de GNR nas nossas aldeias do interior dos país pedalavam fardados, e atualmente em Lisboa, uma empresa de estafetas de bicicleta, também não usa lycras nem capacete.
    Por isso penso que o que se quer implementar no Cycle Chic é o uso da bicicleta de forma natural, nada tendo contra com quem gosta de se equipar como um ciclista de competição, ao mesmo tempo que criticar o uso ou não do capacete, isso vai do gosto, e da responsabilidade de cada um, porque o mesmo é sem dúvida importante em certas ocasiões, mas cada qual deve ser responsável pelos seus hábitos, e nestes passeios não se pode obrigar quem o não quiser fazer, e todos aqueles que não se sentirem bem entre quem não o use, ou que também não venha de lycras, então ai em vez de fazerem criticas que em nada tem fundamento, não participem.

  12. Humberto diz:

    Esqueçam lá a licra e o capacete! quem quer usa quem não quer não usa.
    Porque não fazem um LisbonCycleChunga onde entra o pessoal, digamos, não chic? Deixem lá o bom do Miguel sossegado!
    Pena era se a Roberta fosse de capacete… mas de licra… era fixe!!!
    Já o senhor Sá da barriguinha, bem podia ir de qualquer maneira, que para aparecer na fotografia, até dá ao pedal…

  13. Excelente publicação do cycle-chic 🙂

    Acho que aqui a questão é filosófica, eu até posso ir para o trabalho de rastos com 50kg de calhaus às costas, sou livre para o fazer e ninguém tem nada a ver com isso, mas será eficiente, lógico, adequado? Os outros ficam impedidos de comentar!?

    E esquecem-se de outro detalhe: aquela malta que além da lycra, anda com pneus mais grossos que a minha perna, como quem vai para o deserto do Sara, mas para andar em ciclovias!

    Fala alguém que já foi com a tola ao chão na bicicleta, e por não usar capacete passou uma noite em São José: dou 500 euros a quem encontrar um ciclista com capacete, neste vídeo da Holanda onde aparecem centenas de ciclistas
    http://youtu.be/XJqr19_Uu68

  14. […] Em 2014 o Rock in Rio Lisboa desafiou-nos para um passeio, com o objetivo de mostrar que se pode ir bem de bicicleta até ao festival de música. Em quase todas as vezes que lá fui, foi de bicicleta que me desloquei. E acreditem que foi a melhor maneira de o fazer! (uma das vezes tive a triste ideia de ir de carro, e foi bem mais complicado!). […]

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