À porta da escola

Tanta gente tem esta ideia tão enraizada na cabeça, que por vezes se torna complicado explicar que as coisas podem ser diferentes. Mas as imagens têm o dom de explicar melhor o que se pretende. E os mitos vão caindo: que bicicleta é coisa de pobres; que a alta velocidade está relacionada com produtividade, etc.

Portugal precisa de sair da crise. A bicicleta não tem de ser sinónimo de austeridade, mas sim de qualidade de vida!

13 Respostas a “À porta da escola

  1. filipe diz:

    em portugal há muito pelintra vaidoso e muita miséria

  2. Pedro diz:

    Tudo o que vocês aí dizem, faria sentido se as ruas das cidades portuguesas estivessem preparadas para tal como estão as holandesas…mas a verdade é que não estão.

  3. Miguel diz:

    Pedro… mas a Holanda não “nasceu” assim. Nos anos 70, morriam por ano, mais de 3.000 pessoas nas estradas. E então eles decidiram mudar as cidades, mudar o país. Vale a pena ver este video: http://www.youtube.com/watch?v=XuBdf9jYj7o

    Está na altura de nós mudarmos Portugal! Ou vamos ficar à espera que os outros mudem por nós?

  4. Pedro diz:

    Vamos a isso! Mais 3000 menos 3000…!

  5. GALT diz:

    Se todos parassem os seus carros e comprassem bicicletas teríamos todos de pagar ainda mais impostos…
    Numa parte das escolas públicas a bicicleta é roubada em poucos dias, após iniciar a rotina.

  6. GALT diz:

    Miguel Barroso,
    Se abastecer 20Euros de combustível, 10euros são para os impostos.
    Se andar de bicicleta estes valores têm de ser obtidos de outra forma. A manutenção de um automóvel e os acidentes permitem ao estado arrecadar 23% de IVA.
    Imagine que metade da população passaria a andar de bicicleta como pagaria as auto-estradas em Portugal? só com aumento de impostos ou com ainda piores serviços públicos (educação, saúde, justiça, Seg. Social, etc.).

    Eu conduzo veículos eléctricos no dia-a-dia e contribuiu para a redução da poluição, mas também para a diminuição da despesa mensal, mas se todos pensassem assim já haveria impostos nestes veículos.

    • Então vamos todos andar muito de carro, fumar muito, etc…? O motivo que existem impostos sobre estas coisas, prende-se ao facto de as mesmas terem muitos custos directos e indirectos para o país. A maior parte da população acha que o automóvel é a grande fonte de rendimentos do estado, mas na realidade os impostos relacionados directa e indirectamente com a circulação automóvel não chegam para pagar a totalidade da despesa que este tipo de mobilidade provoca ao país.

      • Nem mais caro Miguel. As continhas todas aqui.

      • GALT diz:

        Temos muitas SCUTS para pagar nas próximas décadas. Se os impostos relacionados com os veículos diminuírem e o tráfego também diminuir mais transferências do orçamento de estado têm de ser feitas para pagar estas estradas e ainda pavimentar as estradas nacionais que atualmente se estão a degradar muito mais devido ao desvio dos automobilistas das auto-estradas para as nacionais.

        Vamos ser realistas. Têm de existir mudanças ao nível da mobilidade mas nunca radicais.

        A mobilidade eléctrica com e sem carril devia ser a prioridade (comboio entre regiões, BUS eléctrico dentro das cidades e VE para as zonas metropolitanas).

        Como produzimos actualmente muita electricidade com origem nas fontes renováveis estes meios de transporte deviam ser prioridade e assim se reduzia a dependência energética ao exterior.

        • Que embuste caro GALT! Ou seja, vamos comprar mais carros aos alemães para os automobilistas pagarem em impostos as autoestradas com que estamos endividados! É isso? A eletricidade é boa, mas essencialmente através de linha férrea, que as baterias são extremamente caras e também más para o ambiente. O automóvel elétrico resolve apenas uma parte dos problemas do automóvel. Não resolve o problema da má qualidade do espaço público, das importações, dos atropelamentos, da alta velocidade, da economia, do tráfego, da sinistralidade, dos dinheiro gasto em parques e parqueamento público, autoestradas, etc.

  7. GALT diz:

    O país tem vários embustes para os próximos anos (Pagamentos de SCUTs, Hospitais semi-publicos, e pior que tudo as reformas vão passar para 50% do valor do rendimento). Uma coisa temos todos a certeza não precisamos de comprar nenhum carro alemão para continuar a pagar muitoooos milhões pelas PPP.

    Como deve saber os veículos que andam sobre carril não usam baterias para a locomoção.
    A má qualidade do espaço pública é simples, deixa de haver estacionamento e circulação para veículos de 4 rodas nas zonas centrais como acontece em cidades espanholas.

    O parqueamento passa a ser subterrâneo e pago.

    Os atropelamentos e altas velocidades são simples de resolver, aumentar a polícia em carros descaracterizados em que as multas aparecem em casa como acontece noutros países.

    Posso dizer-lhe que tenho bicicleta mas não tenho coragem em andar nela na cidade de Lisboa pelas razões que frisou. Ando sim de Scooter elétrica porque me preocupa as descargas de água excessivas num curto espaço de tempo que caem 2 a 3 vezes por ano no nosso país. No nosso país surgiram os tornados, outro problema que não conhecíamos antes. Infelizmente refere que as baterias são um problema, claro que sim, resta saber quanto. Quando circulo de mota ou bicicleta sei bem o tempo que tenho de suster a respiração devido aos gases dos autocarros, táxis e alguns veículos particulares sem filtro de partículas.

    João Ferreira estou consigo nas mudanças, avance que eu acompanharei.

    Não se esqueça dos compromissos do país que nós não solicitámos, mas que teremos de pagar. Quem os criou estará reformado em breve e deixará o mundo terreno para outros (infelizmente com elevadas dívidas).

  8. Gente leiam o livro “Cidade para Pessoas ” do arquiteto dinamarquês Jan Gehl e vejam como as bicicletas são tão importantes para a melhoria de qualidade de vida nas grandes cidades.

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