Testemunhos Cycle Chic (II)

E aqui está o segundo testemunho – o Pedro Portela conta-nos um pouco da sua experiência. É um utilizador relativamente recente, mas é bom saber que cada vez somos mais a “encher” as ruas da cidade e arredores.

Comecei a usar a bicicleta como meio de transporte há uns 2 ou 3 meses.  A experiência tem sido fantástica. Embora não dê para tudo, é possível conformar a forma como nos vestimos e os nossos horários à locomoção por bicicleta. Além de mais barato, faz bem à saúde, porque é um exercício gratuito, leve e muito completo.
Lisboa tem uma morfologia tramada, mas é possível encontrar alternativas fiáveis a grandes subidas. Por outro lado, as grandes avenidas não são tão perigosas quanto se diz; e os próprios automobilistas são mais respeitadores do que eu esperava.
Comecei por usar uma bicicleta de montanha. Mas depressa me apercebi que pneus mais finos (produzem menor atrito) e uma postura mais direita tornam a viagem mais confortável. As bicicletas de estrada e as de montanha proporcionam uma postura competitiva, mais rápida mas menos confortável para as costas ou para o uso de roupa do roupa do quotidiano.

A grande escolha foi, portanto, a da bicicleta. Foi ela que fez a verdadeira diferença no esforço e na velocidade das minhas deslocações, desde a saída do comboio no Cais do Sodré até ao meu local de trabalho. Acabei por isso por comprar uma bicicleta usada, uma híbrida Specialized Globe Sport. Um modelo de 2009 da série Globe (a mesma série da bicicleta utilitária de que fizeram um test-drive aqui no Lisbon Cycling Chic), com punhos ergonómicos e um selim muito confortável. Os pneus de 700×35 são finos, para estrada, mas aguentam bem um caminho de terra ou gravilha ou os buracos da rua do Ouro. Mudei-lhe apenas o espigão do selim (que tinha amortecedor e se avariou) e os pedais, que são um grande defeito da série, que são grandes, frágeis e lisos para uns metálicos.

Aqui ficam umas fotografias.

Obrigado Pedro!

2 Respostas a “Testemunhos Cycle Chic (II)

  1. paulo rosa diz:

    Fixe.
    Eu sou mais felizardo, vou de bike para Loures, subidas dignas desse nome não há porque o meu trabalho fica na entrada sul dessa cidade ou seja de quem vem de Lisboa. A bike é uma de estrada mas estou a pensar em trocar por uma hibrida como aqui representada.
    Só de evz enquando passo por Lisboa na bike e sem razões de queixa do transito só se for dos buracos.
    Um abraço

  2. Pedro Portela diz:

    Confesso que as bicicletas de estrada me seduzem muito. Mas acho que acabariam por ser menos práticas, especialmente por causa da postura e dos buracos numa roda de 700×23 ou 25!

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