O melhor do mundo

Estive há pouco, a trocar umas mensagens, onde se falava no facto de muitas crianças de idades mais avançadas, não saberem andar de bicicleta. Pergunto-me como podem os pais privar os seus filhos de algo tão libertador e fantástico como andar de bicicleta. Para além do exercício em si, contribui para melhorar a autoestima e para o desenvolvimento da autonomia, entre outras coisas. Os meus filhos aprenderam a andar sem rodinhas bem cedo e aprenderam facilmente. E posso dizer que, esses foram dos melhores momentos da minha vida. Hoje em dia, já pedalam com uma desenvoltura fantástica, e cada passeio é para eles uma festa:

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Ensinem os vossos filhos a andar de bicicleta o mais cedo possível. Quanto mais novos forem, mais fácil será. Eles merecem!

6 Respostas a “O melhor do mundo

  1. pedro diz:

    viva! também tenho reparado nisso; vejo imensos miúdos que não sabem correr, andar de bicicleta, etc…
    Com que idade começaste a ensinar os teus a andar de bicicleta?

  2. Miguel diz:

    O mais velho aprendeu já tinha 4 anos, o mais novo com 3 anos. A aprendizagem foi muito rápida, principalmente o mais novo.

  3. estou a ensinar o meu agora (5 anos)… não está fácil!!!

    Alguma sugestão?

  4. Miguel diz:

    O usual, costuma ser segurar no selim… eu preferi segurar nos ombros (poupou-me as costas) numa primeira fase, para eles se sentirem mais seguros. As rodinhas durante muito tempo, deixam vícios que são mais difíceis de perder. Após estas primeiras tentativas a segurar nos ombros (onde ajudamos a manter a postura do corpo mais direita), e quando eles percebem que já não se podem deixar cair para um lado, pois as rodinhas já lá não estão, é começar a largar durante alguns instantes, para eles perceberem a dinâmica da coisa… 😉 No entanto, alguns miúdos, assim que se sentem soltos, param logo pois têm medo. Nesses casos, o melhor é passar a segurar no selim, sem termos contacto com eles. Assim que eles começam a ter algum equilíbrio, ir soltando novamente aos poucos.

    O meu filho mais velho aprendeu numa tarde, mas ainda demorou alguns dias, até conseguir arrancar sozinho – a mecânica de colocar o pedal na posição certa, fazer força e tirar o outro pé do chão, foi um pouco mais difícil. Já o mais novo, em alguns minutos, desatou a pedalar e nunca mais o parei. No 2º dia, já arrancava sozinho.

    Claro que pelo meio há sempre uns trambolhões, mas esse é mais um dos motivos pelo qual é importante começarem o mais cedo possível – quanto mais novos, menos se aleijam quando vão ao chão, e aprendem a cair!

    Mas também não é preciso isto: http://www.youtube.com/watch?v=OaqxIXs_mn4 😉

  5. Nuno diz:

    Olha dois meninos que costumo ver a passear alegremente com o seu Papá.
    ( foram os prédios que ajudaram á identificação)
    Abraço

  6. Rui Pereira diz:

    Boas!

    Desde já os meus parabéns pelo excelente blogue.

    Concordo totalmente.

    Neste sentido aproveito para relatar a minha experiência, ou melhor, a experiência do meu filho.

    Quando ele fez um ano de idade resolvi oferecer-lhe uma Specialized Hotwalk, uma bicicleta de iniciação sem pedais desta conhecida marca de bicicletas.

    Só seis meses depois, quando já caminhava bem e chegava com os pés ao chão, começou a utilizá-la sozinho. Com cerca de dois anos, aproveitando as descidas, já levantava os pés do chão. Aos 3 anos na primeira experiência com uma roda 16 com pedais (sem estabilizadores) rolou sozinho!

    Esta bicicleta proporcionou-lhe uma progressão rápida e segura ao longo do tempo e uma real noção de equilíbrio, velocidade, direção, obstáculos e travagem, ficando perfeitamente à vontade na maioria das situações que iam surgindo aos comandos de um veículo desta natureza, incluindo as quedas, e preparado para a evolução natural, apesar da sua tenra idade.

    O meu papel foi apenas de acompanhar, sugerir cuidados e proporcionar as oportunidades para ele poder circular com a bicicleta. O resto foi com ele!

    Como refletem as minhas palavras, sou adepto incondicional deste conceito de bicicletas de iniciação e para além de recomendar a todos os pais, acho mesmo que são indispensáveis para quem começa a andar de bicicleta. Não falo especificamente das Specialized, mas de tantas outras marcas que têm modelos muito interessantes do mesmo conceito, inclusivamente produzidos em madeira.

    No caso da Hotwalk, não é propriamente barata, mas estamos a falar de um produto de grande qualidade e estudado a vários níveis para ser a companheira ideal de uma criança. É de tal forma acessível e intuitiva que impressiona a facilidade que com o miúdo se adaptou e evoluiu em cima dela. A aprendizagem é caracterizada pela autonomia e pelo controlo.

    Sou totalmente contra a opção de escolher um produto medíocre, para não dizer mau, ou desajustado à idade, com o pretexto de que as crianças crescem e em breve a bicicleta deixará de servir. Exatamente por serem crianças e por estarem a crescer merecem toda a nossa atenção e o melhor que lhes podemos dar, para que este crescimento seja consistente e harmonioso.

    Se há coisa que me custa ver, é um pai montado numa boa bicicleta e o filho ao lado arrastando-se num trambolho de conceção e ergonomia totalmente erradas para si!

    Prestes a fazer cinco anos e já rolando à vontade com a roda de 16 com pedais, isso não se opõe ao facto da Hotwalk continuar a ser um dos seus brinquedos favoritos…

    http://www.youtube.com/watch?v=-1LUm-ZZMcI

    Cumprimentos,
    Rui Pereira

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